Da vivência anancástica à depressão: análise compreensiva e antropológico-existencial da história de Ísis. / From anancastic experience to depression: a comprehensive and anthropological-existential anal-ysis of the story of Isis.
Resumen
RESUMEN
Este trabalho propõe uma análise compreensiva e antropológico-existencial de um caso clínico de uma mulher de 58 anos, que vivencia um modo anancástico, relativo especialmente ao cuidado com o outro; luto não elaborado de filha única, com paralisia cerebral; e depressão neurótica, intensificada por episódio reativo, relativo à morte da filha. Decorre, daí sua busca pela psicoterapia. Foi atendida no semestre 1/2019, em clínica-escola, do curso de Psicologia, da Faculdade Arnaldo Janssen, Belo Horizonte, Brasil. O estudo foi retomado pelas autoras, dois anos após, visando aprofundar a compreensão dos vividos, em sua totalidade, o desenvolvimento histórico-temporal dos modos sintomáticos apresentados e as possibilidades de autocuidado. A perspectiva adotada sugere que o ser se constitua em termos de mundo, verificando-se a importância da atenção clínica na compreensão dos nexos de sentidos histórico-temporais, para o entendimento dos desdobramentos do adoecer, bem como das possibilidades da retomada de si.
Abstract
This work proposes a comprehensive and anthropological-existential analysis of a clinical case of a 58-year-old woman, who experiences an anancastic way, especially related to caring for the other; unprepared mourning of an only child with cerebral palsy; and neurotic depression, intensified by a reactive episode, related to the daughter's death. Hence, his search for psychotherapy. She was attended in the semester 1/2019, in a clinic-school, of the Psychology course, at Faculdade Arnaldo Janssen, Belo Horizonte, Brazil. The study was resumed by the authors two years later, aiming to deepen the understanding of the experiences, in its entirety, the historical-temporal development of the presented symptomatic modes and the possibilities of self-care. The perspective adopted suggests that the being is constituted in terms of the world, verifying the importance of clinical care in understanding the nexus of historical-temporal meanings, to understand the consequences of falling ill, as well as the possibilities of recovering oneself.
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